Presidente
Secretário
Tesoureira
Presidente - Dulce Maria Carromeu de Oliveira Feijão – PS
1ª Secretária – Susana Maria Dourado Ribeiro – PS
2º Secretário – Ana Isabel Duarte da Silva – PS
VOGAIS
José Miguel Carriço da Silva – CDU
Paulo Jorge Cravidão da Veiga – PSD
Anabela Martins de Ascenção Antunes – CDU
Dina Teresa Pereira Treno Serrano – CDU
Ingeburga Zanga de Oliveira – PSD
Lúcio Ferreira Marques – PS
A União de Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia, criada em 28 de janeiro de 2013, (Lei 11-A/2013) é resultado da agregação das anteriores, Freguesia de Atalaia e Freguesia de Alto Estanqueiro – Jardia.
A Freguesia tem uma área de 13,81 Km2. e segundo os Censos de 2011, 5085 habitantes.
É formada como o nome indica, pelas localidades de Atalaia, Alto Estanqueiro e Jardia e tem o seu ponto mais alto em Atalaia (83 m de altitude) local onde no século XVI foi edificado o Santuário Mariano de Nossa Senhora de Atalaia, sendo desde essa altura um local de peregrinação popular. O ponto alto desta devoção é cumprido anualmente no último domingo de agosto aquando da FESTA GRANDE. A localidade beneficiando da proximidade da Estrada Real, que ligava Lisboa a Badajoz, via Aldeia Galega, desde sempre viu passar monarcas e outras personagens ilustres que pretendiam alcançar a fronteira e o sul do país.
Ao intenso movimento de passageiros não se pode deixar de acrescentar o provocado pela fé e religiosidade das populações locais e dos arredores que, já no início do século XVI, se deslocavam àquele local, em peregrinação. A este Santuário e ao apelo da religiosidade, não se mostraram indiferentes alguns dos nossos monarcas e respetivas famílias, sendo alguns deles, particularmente, devotos da Senhora, como foi D. João V. No entanto, a última personagem régia a passar pela Igreja da Atalaia foi a rainha D. Maria II, em 5 de Outubro de 1843, acompanhada por D. Fernando e pelos filhos D. Pedro e D. Luís.
Em relação à localidade de Alto Estanqueiro pouco se conhece da sua história mais antiga, apenas que pertenceu à jurisdição dos cavaleiros da Ordem de Santiago, sediados em Palmela e, no reinado de D. Afonso V (1438-1481), fazia parte da chamada "coutada velha". O termo "estanqueiro" estaria, certamente, relacionado com o comércio ou distribuição de algum produto em regime de monopólio (por exemplo, tabaco, pólvora, palha, etc.).
Jardia já existia no ano de 1866, sendo referenciada como um dos lugares da Freguesia do Divino Espirito Santo do Montijo. O topónimo Jardia pode-se associar à flora, referida em documentos antigos, denominada de járdia (isto é, charneca de rosmaninho, alecrim, jóina, etc.). O seu desenvolvimento urbano iniciou-se na segunda metade do século XX, aproveitando a proximidade com importantes eixos rodo e ferroviários, como era o caso da linha de caminho-de-ferro entre Montijo e Pinhal Novo.